terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Amizades.



A maior parte dos meus amigos (os mais chegados) já eu conheço há alguns anos. Não diria que crescemos juntos, mas passámos juntos uma das fases mais importantes das nossas vidas, como é a adolescência – um tempo de mudanças, escolhas; um tempo em que nos orientamos para quem vamos ser no futuro.

Com o tempo, cada um foi seguindo o seu rumo, e fomo-nos afastando, mesmo sem querer. Volta e meia damos por nós a recordar as conversas que tínhamos, os jogos que fazíamos, os jantares, as festas… Uma nostalgia imensa por esses tempos, que não foram há tanto tempo assim. Desejávamos poder voltar, recuperar a nossa inocência, sermos outra vez amigos e cúmplices uns dos outros, como éramos na altura.

Back in the day, a amizade já não é tão grande assim. Se calhar nunca foi, e por isso nos fomos afastando uns dos outros com tanta facilidade. Mas eu gostava que fosse diferente, gostava que voltássemos a ser amigos próximos, como éramos. Eu sei que, lá no fundo, éramos. E a amizade não deve ter um prazo de validade – que neste caso terminava quando acabassem os nossos teens.

A pergunta que eu faço é: como é que se prolonga o prazo de uma amizade praticamente acabada?

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