sábado, 5 de janeiro de 2013

Les Misérables.


Sustive a respiração no início do filme e só voltei a expirar o ar quando a orquestra terminou, depois dos créditos finais.
Tive, durante todo o filme, aquilo que se chama "pele de galinha" - quer pelas músicas extraordinárias, quer pelos efeitos visuais ou, sobretudo, pelas interpretações brilhantes de todos os actores que constam no musical.
Russel Crow, Hugh Jackman, Anne Hathaway...representam os seus papéis como se tivessem já estado na pele daquelas pessoas. Como se tivessem já presenciado aquela miséria, sentido aquela dor, e também a luta contínua pelo "sonho" e pela liberdade que é no fundo aquilo que os faz sobreviver cada dia.
Nas suas aparições ao longo do filme, Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter oferecem aos espectadores a oportunidade de dar umas valentes risadas, encarnando personagens que só ambos poderiam realizar com tal precisão. (Menti, afinal consegui respirar nestas partes do filme). Filme? Desculpem, o que eu assisti foi a um espectáculo, do melhor que esta arte tem para oferecer. Tão intenso, tão forte emocionalmente. Damos por nós a viver, nem que seja um pouco, aquela miséria, aquele fardo que cada personagem carrega.
Sabia que Les Misérables é uma obra reconhecida de Victor Hugo, e Tom Hooper adaptou-a de forma sublime. Vi o filme ontem à noite e, admito, ainda hoje não me recompus.

1 comentário:

  1. Se já estava com vontade de ver o filme, depois de ler o teu comentário, fiquei em pulgas!!! :D

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